Às vezes tenho medo
Corro...
Me escondo
Mas não sei do quê
Não sei por que
Acendo as luzes
Olho para os dois lados,
Mas não consigo atravessar
Vejo o mundo pela janela
Mas não posso pular
Estou no segundo andar
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
O Cálice
Em um grande jardim
Bela mulher de cabelos longos
rastejando no chão,
encarando um grande leão
O leão é o rei da selva
O leão é o rei da selva
O leão é o rei de tudo
O leão não é mais rei
O leão come lixo
O desespero apaixonado
A presunção divina
Um jardim de flores mortas
Um quadro sem memória
Mas o leão fugiu da selva
E, lá, não sobrou nenhum bicho
O leão foi derrotado
O leão come lixo
Bela mulher de cabelos longos
rastejando no chão,
encarando um grande leão
O leão é o rei da selva
O leão é o rei da selva
O leão é o rei de tudo
O leão não é mais rei
O leão come lixo
O desespero apaixonado
A presunção divina
Um jardim de flores mortas
Um quadro sem memória
Mas o leão fugiu da selva
E, lá, não sobrou nenhum bicho
O leão foi derrotado
O leão come lixo
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